Resident Evil 5
Revolução na franquia! A melhor edição de toda a saga!
Normalmente, aquele ditado que diz "Em time que está ganhando, a gente não mexe" é verdadeiro, e se aplica à maioria das coisas. Naturalmente, isso vale para os games também, mas a frequência com que esse provérbio se prova verdadeiro no mercado do entretenimento eletrônico é menor do que se pensa. Com Resident Evil 5 , a mais recente edição da franquia de survival horror criada pela Capcom, a mudança foi mais do que bem vinda: foram tantas novidades implementadas que fizeram desse o melhor de toda a saga iniciada em 1996.
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A jogabilidade usada é a mesma de Resident Evil 4: câmera um pouco acima do ombro, acompanhando o personagem pelas costas. Dessa vez, o holofote está sobre Chris Redfield - você deve lembrar dele do primeiro jogo da franquia - que hoje está na BSAA, uma espécie de organização militar criada para combater o bioterrorismo mundial (você não acho que as armas Umbrella ficariam fora do mercado negro, achou?). Mas ele não está sozinho, já que a mais nova muda dos games, a africana acrobática Sheva Alomar, também entra na ação.
Novos recursos de combate foram instituídos: a faca, por exemplo, FUNCIONA, e é uma senhora lâmina, ao contrário daquele canivete que Leon usava na edição passada. As opções de combate corpo a corpo também aumentaram, uma vez que agora, além de chutar inimigos atordoados, você pode dar ganchos no queixo, pisar em oponentes caídos, e murros através da cara - sim, ATRAVÉS da cara dos monstros. Uma coisa que eu achei que deveria ter, porém era a possibilidade de fazer mira e andar ao mesmo tempo: como nos jogos anteriores, ou você faz um, ou você faz outro, e isso pode deixá-lo em situações nada agradáveis.
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O ambiente - essa sim a maior mudança da franquia - é pleno solo africano, contrastando o sol e o chão desértico com as localidades escuras e sinistras de antigamente. Praticamente não há lugar para você se esconder, e a escuridão fica limitada à passagens por esgotos e travessia de canaletas fechadas. Mas esse "céu aberto" só vale para você: os inimigos, novos infectados por uma versão mais poderosa de Las Plagas, conseguem espreitar todos os seus movimentos, aparecendo do meio do nada, estourando janelas e portas e armando armadilhas bem complicadas.
A inteligência artificial tem ótima serventia: Sheva, quando controlada pela computador, fica sempre próxima, prontificada a curar seus ferimentos, tirar você de encrencas insuperáveis para uma pessoa só, além de caçar itens e armas pelo cenário - e compartilhar tudo com você. Exemplo: se você está equipado com uma submetralhadora e ela pega a munição correspondente à sua arma, ela repassará o item para o seu inventório. Porém, tanta evolução também tem contratempos: uma porradinha, por menos preocupante que seja, faz com que ela gaste seus itens de cura, deixando você na mão em horas realmente necessárias. Ela também tem algo que chamo de "complexo do cegueta" - mesmo que os oponentes não estejam na mira, ela não terá vergonha em disparar à toa, e a munição do jogo é escassa.
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Resident Evil 5 é um jogo repleto de ação, e manterá um ritmo frenético do começo ao fim da aventura. Ação essa que envolve tentáculos, garras, mandíbulas gigantes e cachorros demoníacos - e você achava que a dengue era terrível. Aberrações de diversos tipos aparecerão no seu caminho, muitas amarras relacionadas aos outros jogos da série, perguntas pendentes são respondidas, personagens desaparecidos reaparecem: de fato, esse provavelmente levará o prêmio de jogo do ano nas premiações de 2009. No Brasil, o jogo será distribuído pela Synergex e chegou às prateleiras em 13/03, sexta-feira.
Fonte : MSN Brasil
Fonte : MSN Brasil
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